Envelhecer é viver o tempo, aquele tempo de cada um para construir a história pessoal, mas também aquele tempo que corre, sem dar nova chance, produzindo sua ação, sem nada dizer. O tempo é um trem com muitas paradas e em cada estação uma nova página é construída, mais um trecho de nossa biografia é esboçado. O tempo facilita – mas não garante – o nosso amadurecimento emocional para lidar, inclusive, com a própria ação do tempo. Enfim, precisamos desse tal tempo para engolir e digerir o fato de que estamos envelhecendo e vivendo a oportunidade de ter embarcado nesse trem.

O envelhecimento está aí para todos! E para os desavisados ou conscientes, preparem-se:  o processo de envelhecer é sutil e pasmem, acontece todos os dias! Com todas as pessoas, em todos os lugares de forma heterogênea. Aliás, todo o curso de nossa vida é heterogêneo.

Nossa relação com o envelhecimento é singular e depende de nossa história pessoal, das nossas crenças e o valor cultural e social agregado ao longo da vida. Valor esse que, por vezes, busca perpetuar a juventude e a conservação, como se fosse possível dar um baile em Cronos. Como se fosse possível retardar o tempo e desfrutar ao mesmo tempo do brilho da juventude e da sabedoria do envelhecer. Quantas vezes nos pegamos reproduzindo frases do tipo: “Queria um corpo de 20 com a sabedoria de hoje”. Adianto que isso é impossível.

Envelhecer é viver o tempo, aquele tempo de cada um para construir a história pessoal, mas também aquele tempo que corre, sem dar nova chance, produzindo sua ação, sem nada dizer. O tempo é um trem com muitas paradas e em cada estação uma nova página é construída, mais um trecho de nossa biografia é esboçado. O tempo facilita – mas não garante – o nosso amadurecimento emocional para lidar, inclusive, com a própria ação do tempo. Enfim, precisamos desse tal tempo para engolir e digerir o fato de que estamos envelhecendo e vivendo a oportunidade de ter embarcado nesse trem.

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