“Nos últimos anos observa-se um aumento significativo de estudos abordando o processo de envelhecimento e suas repercussões na saúde do idoso, comprovando a relevância e o movimento crescente de conscientização acerca da necessidade de um maior conhecimento das especificidades do idoso, nos aspectos biológico, social, cultural e econômico para rompermos com os estereótipos e preconceitos que ainda isolam e excluem estes indivíduos na sociedade. Este aumento da expectativa de vida, principalmente nos países desenvolvidos, tem íntima relação com fatores tais como: alimentação, habitação, saneamento básico, educação, mudanças nos padrões reprodutivos, desenvolvimento tecnológico e avanços no controle e tratamento de doenças. Logo, a mudança da pirâmide populacional, nas últimas décadas, está associada à redução da mortalidade de adultos e idosos e a diminuição da taxa de fertilidade (PAPALEO NETTO, 1994)” .

Os idosos, muitas vezes, sentem-se inferiorizados pela sociedade, principalmente após a aposentadoria, quando tendem a ser considerados inúteis e improdutivos, pois, além de conviver com uma série de mudanças orgânicas, sentem-se como um peso para seus familiares e amigos o que acaba gerando seu isolamento do convívio social como forma de preservação.

Nesse sentido, podemos considerar que às atividades de lazer e a convivência em grupo contribuem tanto para a manutenção do equilíbrio biopsicossocial do idoso, quanto para atenuar possíveis conflitos ambientais e pessoais. Por isso, é importante para o ser humano a atividade física, intelectual e de lazer, pois, em todas as etapas da vida devemos nos preocupar com as perspectivas de um envelhecimento saudável. E nesse sentido, para se qualificar a vida é necessário comparar o passado e o presente, as coisas boas e ruins, a infância, a juventude, a maturidade e a velhice em um contexto social e histórico.

“Porém, elementos tais como amor, humor, surpresa, curiosidade, paixão, perdão, alegria, esperança, entusiasmo, dar e partilhar atuam no sistema imunológico ajudando nosso corpo a combater infecções e estimulando células naturais que combatem o câncer e afetam a forma com que cuidamos de nós mesmos e dos outros. Por outro lado, quando raiva, ressentimento, ambivalência, culpa, tédio, solidão e medo são reprimidos durante muito tempo, podem suprimir nosso sistema natural de proteção e nos fazer sentir mal. (ADAMS, 1998). Isso quer dizer que as emoções desencadeiam reações físicas e atualmente, a medicina em geral, e particularmente a psiquiatria, enfatizam a importância do bom humor, dos bons sentimentos e da afetividade sadia na qualidade de vida e na saúde global da pessoa, pois os efeitos do bom humor sobre a saúde física são tão evidentes que uma boa e sincera risada pode ter a importância de uma sessão de ginástica (BALLONE, 2002).”

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