A vacina tem, por meio da imunização, atestado efeitos de proteção imunológica contra determinadas doenças infecciosas, ao aumentar a resistência do organismo humano.

Um grupo de risco, tal como o dos idosos, por sua vulnerabilidade aos vírus da gripe, precisa aderir efetivamente às campanhas de imunização anual.

Atualmente, ainda se registra uma baixa adesão desse público à aplicação, o que eleva o número de internações hospitalares, complicações e óbitos decorrentes de gripes sazonais.

Em um estudo no estado de São Paulo foi verificado o número de idosos anuentes e não anuentes à campanha de vacinação, suas possíveis queixas às reações adversas, aos mitos e aos preconceitos sobre a vacina.

Infelizmente, no Brasil, o aumento da expectativa de vida não é acompanhado de boa qualidade de vida, dado que existem situações que produzem sofrimento e desconforto aos idosos. Não deixa de se evidenciarem casos de idosos em isolamento e até mesmo outros em depressão, em função da ausência de incentivo à inclusão social e ações voltadas para o cuidado com a saúde. A participação ativa na comunidade, por meio de festas, passeios, encontros para conhecimentos sobre saúde, são ações dentre outras que podem propiciar uma feliz convivência entre idosos, envolvendo até mesmo familiares e amigos; tais ações interativas podem conduzir os participantes a um envelhecimento com autonomia e independência.

Embora a gripe seja uma doença viral de alta transmissibilidade entre as pessoas, e para as quais o benefício da vacinação é enorme, verificou-se, contudo, por ocasião dos procedimentos da vacina contra o Influenza que alguns idosos recusavam-se a concordar com a aplicação: uns, por motivos religiosos e filosóficos; outros, pela desinformação quanto aos riscos de eventos adversos.

Pensar em ser imunizado contra o Influenza vai para além de um autocuidado, pois também abrange a proteção de um coletivo.