Hoje, 24, é o dia Mundial de combate à Meningite. A data foi criada para alertar a população sobre seus riscos e a importância de preveni-la e diagnostica-la precocemente.

A doença consiste na inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, e é causada por agentes infecciosos como fungos, bactérias, vírus e parasitas. Também podem ocorrer por processos não infecciosos.

“As meningites bacterianas e virais são as mais importantes do ponto de vista da saúde pública, devido sua magnitude, capacidade de ocasionar surtos, e no caso da meningite bacteriana, a gravidade dos casos. No Brasil, A meningite é considerada uma doença endêmica, deste modo, casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais, sendo mais comum a ocorrência das meningites bacterianas no inverno e das virais no verão”, segundo o Portal da Saúde do Governo Federal.

Segundo ele, o tipo de meningite mais comum e menos perigosa é a viral, que algumas vezes nem exige tratamento. Os vírus que causam esse tipo da doença podem ser transmitidos por meio de alimentos, líquidos e objetos contaminados. Ocorre com mais frequência entre o fim do verão e o começo do outono.

Já a bacteriana é grave e ocorre geralmente quando a bactéria migra da corrente sanguínea para o cérebro. “Pode acontecer, também, de a doença ser desencadeada após uma infecção no ouvido, fratura ou, mais raramente, após alguma cirurgia” diz Felicio.

A meningite meningocócica, quando a bactéria causa inflamação grave nas membranas da medula é cérebro, pode causar sérios danos cerebrais e é mortal em 50% dos casos não tratados, por isso é considerada uma urgência médica. É transmitida de pessoa a pessoa por gotículas de secreções respiratórias ou da garganta, segundo o site da Organização Mundial da Saúde (OMS).