Não é de hoje que a ioga, conjunto de conhecimentos que busca harmonizar o corpo com a mente através de técnicas de respiração, posturas e meditação está associada a diversos benefícios para a saúde, como combater ao câncer e redução da ansiedade. Agora, novos estudos mostraram que a prática milenar indiana pode também ajudar a prevenir o Alzheimer, promover um envelhecimento mais saudável e reduzir os sintomas da depressão.

Para chegar a essa conclusão, a equipe de pesquisa examinou o cérebro de 42 mulheres idosas que seguiam o mesmo padrão de saúde, idade e escolaridade. A diferença é que metade das participantes praticava ioga há pelo menos oito anos, enquanto as demais não eram adeptas da modalidade.

Os resultados, publicados em junho no periódico científico Frontiers in Aging Neuroscience, mostraram que as participantes que faziam ioga tinham as regiões do córtex pré-frontal mais espessas do que as outras, o que indica uma melhor função cognitiva. “Com o envelhecimento, essas áreas ficam menos espessas e sofrem algum comprometimento. Como a ioga é uma atividade que está o tempo todo cobrando atenção e memória de trabalho, pode ser que ela ajude na manutenção dessas funções e na prevenção de perdas cognitivas”, explicou Rui Afonso, doutorando em neurociência no Hospital Albert Einstein e um dos autores do estudo.

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