Há um consenso sobre o que seria morrer bem. Para a maioria uma “boa morte” se dá num ambiente tranquilo e confortável, sem dor física, sem pendências psicoemocionais, sem estresse e de bom humor, espiritualmente assistido e, claro, cercado por seus entes queridos. Agora, como podemos obter tudo isso? Uma das maneiras é manifestar seus desejos e discuti-los com sua família e amigos.
Por Nazaré Jacobucci
Na sociedade moderna há uma tendência, principalmente entre alguns médicos, de assimilar a morte de um paciente como um fracasso. O avanço tecnológico da medicina e seus infindáveis recursos para prolongar a vida – às vezes, desnecessariamente – são potencializadores desse pensar médico. Então, busca-se por meio desses recursos prorrogar a vida ignorando o fato de que o apito final já soara.
Neste sentido, há uma pergunta que precisamos nos fazer, e com certa urgência. Afinal, o que constitui uma “boa morte”? O que queremos quando trazemos para discussão algo tão subjetivo quanto esta desconcertante pergunta? Queremos provocar uma reflexão sobre uma das maiores questões da vida: a arte de morrer bem.
As pessoas não são encorajadas a falar sobre sua própria morte. Sempre acham que isso só acontecerá num futuro distante e que não vale a pena abordar esse assunto quando se está gozando de plena saúde. Contudo, a vida não é permeada de certezas absolutas. A vida é permeada por inconstâncias, incertezas e, às vezes, por uma assustadora imprevisibilidade. Por isso, seria interessante as pessoas incluírem em seus planos de vida a morte.
Infelizmente, a nossa sociedade não gosta de falar de morte e, por isso, as pessoas morrem mal e desassistidas em seus desejos. Ter um planejamento claro e objetivo sobre suas vontades ao morrer pode ser reconfortante.
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